Como o RH pode otimizar custos

Por

Marcelo Ziliotto

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Marcela Ziliotto

Publicado em

18/12/20

Um dos maiores desafios de gestores de empresas é reduzir os custos de RH. Acontece que, muitas vezes, este setor recebe a importante missão de otimizar os recursos, uma vez que vários dos principais processos da organização passam por ele.

Com o pós-pandemia e uma previsão de crescimento econômico ainda menor do que nos anos anteriores (apenas 1,4%), a contenção de despesas se tornou mais urgente. Pensando nisso, elaboramos algumas estratégias e dicas que podem auxiliar o RH em várias ações. 

Você verá neste artigo que, ao adotar medidas de otimização de custos, a empresa poderá destinar melhor esse custo e investir em melhorias que são realmente necessárias, além de aprimorar a oferta de benefícios e até investir em novos projetos. 

Não deixe de conferir!

Faça da tecnologia a sua aliada

É inegável como a tecnologia é uma excelente parceira de negócios e, para reduzir despesas, não seria diferente. Utilize sistemas que tornem a rotina de departamento pessoal e RH mais eficientes, ágeis e menos custosos para:

  1. auxiliar na gestão da folha de pagamento;
  2. agilizar e melhorar o controle na gestão de benefícios;
  3. otimizar processos de contratação, como sistemas de triagem de currículos e de busca por palavras-chave;
  4. aprimorar o banco de dados da empresa, com foco em People Analytics.

Reconsidere as parcerias e os fornecedores 

Firmar parcerias e ter bons fornecedores é uma ótima estratégia para alavancar o negócio no mercado, porém, essas relações precisam ser realmente vantajosas para as partes. 

É importante fazer uma nova análise sobre os contratos com fornecedores e parceiros e rever o que atende às necessidades da empresa. Se necessário, procure outras opções que estejam mais alinhadas com os seus interesses.

Entenda o poder da comunicação clara e efetiva

Os ruídos e a má comunicação também podem custar caro para a empresa. E, neste sentido, estamos nos referindo a todos os processos, desde a comunicação correta entre os profissionais, até ouvir as necessidades de cada área por meio de um diálogo aberto.

Converse com seus gestores e seus funcionários, entenda como as ações são realizadas em cada setor, quais são os gargalos, peça opiniões sobre melhorias e veja a mudança nos resultados.

Otimize o tempo e a jornada de trabalho

Tempo é dinheiro e tudo o que puder ser otimizado para facilitar a rotina de trabalho dos setores, representa uma boa economia em custos de RH. Precisa de exemplos para entender como economizando tempo também economiza-se dinheiro? Aqui vão alguns:

  • Invista em entrevistas, dinâmicas, reuniões e treinamentos online. Assim, cada um pode fazer da sua casa ou do local de trabalho, sem precisar se deslocar e gastar com passagens, combustível e outros recursos;
  • Aposte em ferramentas tecnológicas que facilitem a rotina dos trabalhadores, como a marcação de ponto online. Controlar a jornada do seu time ajuda a reduzir custos de RH com horas extras. Essa estratégia também permite a redução de papéis impressos que as máquinas convencionais acabam desperdiçando;
  • Faça apenas as reuniões necessárias, pois o tempo despendido nesses momentos podem ser revertidos em horas de produção para a empresa. Aposte na comunicação assíncrona!

Aperfeiçoe os processos de contratação

Além da tecnologia ser uma aliada nos processos de recrutamento e seleção devido à agilidade, praticidade e integração que sistemas oferecem; utilizar recursos específicos permite uma contratação mais certeira e estratégica.

Tenha em mente que uma admissão errada sai caro para a empresa. Os custos de RH envolvem exames demissionais, acertos trabalhistas e indenizações. Além, claro, de todas as despesas para contratar e treinar um novo colaborador para aquela posição.

Por isso, aperfeiçoe os processos de recrutamento e seleção da sua empresa utilizando ferramentas e estratégias — como o People Analytics, já mencionado anteriormente. Da mesma forma, invista na padronização de processos de contratação e explore dados e indicadores dos colaboradores e candidatos.

Terceirize quando necessário

Nem sempre as empresas precisam realizar todas as atividades internamente ou comprar máquinas caras para desempenhar determinadas tarefas. Muitas vezes, é mais vantajoso e econômico terceirizar demandas e se concentrar nas ações fundamentais de execução interna.

Tenha atenção à oferta de benefícios da empresa

Os planos de saúde estão entre os benefícios mais desejados pelos colaboradores e também entre os mais onerosos para as empresas, sendo, hoje, o segundo maior custo depois da folha de pagamentos, de acordo com a pesquisa da Mercer Marsh.

Por isso, é preciso escolher esses serviços com atenção, visando à redução de custos de RH. A boa notícia é que isso é possível! 

Tem dúvidas? Não se preocupe! 

Nós trabalhamos com saúde empresarial e queremos te ajudar a vencer alguns desses obstáculos.

Planos de saúde: o maior custo depois da folha de pagamentos

Saúde é o que interessa para os colaboradores. Segundo uma pesquisa realizada pela consultoria Robert Half, esse benefício queridinho é ainda mais valorizado no cenário pós-pandemia: 77,8% dizem ser o mais importante entre todos.

Mas, ao mesmo tempo, ele é um dos maiores investimentos e pode pesar no orçamento da empresa. É preciso, então, encontrar um ponto de equilíbrio para não desequilibrar a sustentabilidade financeira da empresa e atender às necessidades de saúde dos trabalhadores — já que os resultados da empresa também dependem deles.

Em 2001 a Lei 9.656, que regulamenta os reajustes de planos de saúde começou a valer. Essa é uma conquista importante, já que antes disso os aumentos eram abusivos e complicavam ainda mais a vida financeira das empresas. A partir dessa data, os reajustes precisam ser aprovados pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar)

Como é feito o reajuste dos planos de saúde?

Existem diversos tipos de reajuste. Os mais comuns são: o anual e o por sinistralidade.

Reajuste anual

No reajuste anual, a ideia é simples: a cada 12 meses as operadoras têm direito de aumentar os valores segundo alguns critérios específicos. Eles variam de acordo com cada operadora — já que não existe um valor fixo — e também de acordo com o tipo do plano.

Com relação aos planos empresariais, é importante saber que também existe uma variação de acordo com o número de vidas assistidas. 

Empresas de até 30 vidas

Empresas com essa quantidade de vidas são agrupadas de um mesmo grupo. Ele terá o mesmo reajuste anual pela operadora de saúde segundo a resolução normativa 309, aplicada desde 2012.

Os custos de atendimento deste grupo (também conhecido como pool) são somados e divididos pelo valor pago pelas empresas. 

O diferencial desta conta será transformado no percentual de aumento do próximo ano. Ainda pode ser acrescido o valor da inflação — calculada pelos índices de IGPM, IPCA ou VCHM

Empresas com mais de 30 vidas

Neste caso, vale o que for definido no contrato. Normalmente o cálculo é feito tendo como base o índice de sinistralidade x custos médicos. 

Empresas com até de 100 vidas podem ser agrupadas num pool, como no item anterior. Já empresas com mais de 100 vidas podem ter um reajuste misto (sinistralidade própria + sinistralidade do pool) ou apenas por sinistralidade própria.

Reajuste por sinistralidade

A sinistralidade é o índice que calcula os gastos médicos dos colaboradores em comparação com o valor da mensalidade paga. Se estes gastos estiverem sendo superiores, é preciso renegociar ou fazer um upgrade no plano. 

Esse reajuste é feito, normalmente, quando o valor supera 70% da mensalidade. Quando os gastos são maiores, mas ainda estão abaixo de 70%, seu valor é atualizado assim:

  1. Tendo a mensalidade reajustada apenas pelo valor inflacionário
  2. Com a tentativa de um reajuste deflator: quando a empresa negocia o valor mediante a baixa sinistralidade ou pelo uso eficiente do serviço; 

Como está o cenário atual?

Depois da pandemia de COVID-19, atingimos valores recordes que ultrapassam os 15% nos planos familiares e superam a inflação médica. Enquanto isso, os planos coletivos ficaram 19% mais caros. A título de comparação, de maio de 2021 a abril de 2022 esse crescimento foi de 8,4%. 

Além da população estar mais preocupada com a sua saúde — o que aumenta também a sinistralidade e os gastos recorrentes —, o congelamento do reajuste pela ANS durante 2020 impulsionou a necessidade de recuperar o prejuízo por parte das operadoras de saúde. 

Como tentar evitar custos maiores no plano de saúde 

Diante de um contexto tão complexo, contar com uma corretora de saúde como a Pipo pode ajudar a empresa com a negociação ou até mesmo ver quais são as outras opções de plano que atendem a sua necessidade. 

Isso é possível tanto na cotação dos melhores benefícios aos colaboradores como na gestão correta desses serviços.

Nossa preocupação é com a saúde dos seus colaboradores e da sua empresa. Por isso, vamos além da negociação! 

Oferecemos também um serviço de atendimento que auxilia o trabalho operacional do time de RH, economizando o tempo que poderá ser destinado a tarefas estratégicas, além de uma plataforma que centraliza a gestão de saúde dos colaboradores.

Viu só quantas coisas podemos fazer por você? 

Para entender ainda melhor as vantagens de uma parceria com a Pipo, veja o caso da empresa unicórnio que conseguiu uma economia de R$2,7 milhões de reais e entenda o que podemos fazer pelo seu negócio! 

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