Qual a situação da saúde suplementar no Brasil e como a Pipo auxilia nesse cenário?

Por

Aline Almeida

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Publicado em

26/8/22

A saúde suplementar é um dos pilares mais importantes para o acesso e manutenção da saúde no Brasil. Muitas pessoas dependem desse modelo, que complementa a atuação do setor público, representado no nosso país pelo SUS - Sistema Único de Saúde.

A relevância é tão grande que atualmente quase 700 operadoras atuam nessa linha, oferecendo seguros de saúde para cerca de 9 milhões de brasileiros. Ainda assim, o setor enfrenta desafios recorrentes e ganharia ainda mais força com empreendimentos modernos e apoio governamental.

E é aí que entram as healthtechs, empresas que trabalham com soluções de tecnologia, voltadas para a saúde. Entre elas, a Pipo Saúde se destaca pelo trabalho de intermediação entre as operadoras e empresas, facilitando o caminho para escolher um plano de saúde empresarial e na gestão saudável dos benefícios contratados.

Com isso, é importante rever como anda o cenário da saúde suplementar no nosso país e como as healthtechs podem ajudar. Além disso, onde a Pipo entra nessa discussão? Vamos ver as respostas a seguir.

Você vai ver nesse artigo:

Qual o impacto da saúde suplementar no Brasil?

A saúde suplementar possui papel considerável no bem-estar geral de uma boa parte da população brasileira. Como o nome sugere, o modelo atua de forma suplementar ao SUS. Isso porque todo o cidadão em território nacional tem direito de usufruir desse sistema que é público, mesmo possuindo um seguro.

O objetivo do SUS é, principalmente, reduzir a desigualdade e, por conta disso, tem seu foco de atendimento aos mais necessitados. Dessa forma, ter acesso à saúde suplementar também é uma forma de garantir o espaço e os recursos do SUS para quem realmente precisa.

Atualmente, 47 milhões de brasileiros possuem planos de saúde, o que equivale a 22% da população do país. Segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), existem hoje 699 operadoras ativas de assistência médica com beneficiários e 339 exclusivamente odontológicas.

Considerando tudo isso, podemos ver como a saúde suplementar é chave na garantia da qualidade de vida para uma boa parcela dos brasileiros. Por isso, o surgimento das healthtechs amplia a força do segmento e, ainda assim, existem obstáculos no horizonte.

Desafios para o modelo

Mesmo num cenário em expansão, o acesso aos planos de saúde se concentra em áreas específicas, especialmente em cidades com grande porcentagem populacional nas regiões sul e sudeste.

Além disso, o Brasil gasta em saúde 9,2% do PIB, com uma boa parcela dessas despesas para o setor privado, como apurado pelo UOL. Porém, os recursos investidos não são proporcionais à demanda, sendo de apenas 4% do PIB.

Mas afinal, o que é saúde suplementar?

Saúde suplementar é o conjunto de ações e serviços oferecidos por operadoras de planos e seguros de saúde, no âmbito privado. 

Por exemplo, é comum a consulta com um especialista no setor público demorar alguns meses. Nesse sentido, muitas pessoas optam por assinar um plano e assim, ter acesso ao médico mais rapidamente. Esse é um cenário simples, mas que ilustra bem a situação.

O setor de saúde suplementar brasileiro é considerado um dos maiores sistemas privados de saúde do mundo, sendo uma alternativa que supre a necessidade de uma parcela da população que precisa de atendimento e pode pagar a mais pelo serviço.

É bom lembrar: esse modelo ajuda a desafogar as demandas do SUS, ou seja, o Estado Brasileiro conta com a iniciativa privada para complementar sua atuação. Isso acaba beneficiando tanto quem tem poder aquisitivo para procurar especialistas pagos, quanto quem depende exclusivamente do SUS.

Ainda assim, é muito comum o acesso ao plano de saúde por meio de vínculo empregatício. A empresa assina um pacote com uma operadora (que oferece os serviços de saúde) e usufrui do benefício, o qual pode incluir os mais diversos atendimentos. Inclusive, segundo dados da Confederação Nacional das Indústrias, 70% da cobertura dos planos de saúde vêm das empresas.

Um breve histórico

A Saúde Suplementar se iniciou no início dos anos 60, a partir do crescimento econômico do Brasil. Naquela época também aconteceu um avanço em questões trabalhistas, onde o vínculo formal foi fortalecido. Com isso, as empresas passaram a incluir planos de assistência médica aos colaboradores.

Ainda assim, a regulamentação da saúde suplementar ocorreu apenas em 1998, com a Lei nº 9.656, conhecida como Lei dos Planos de Saúde. Ela regulamenta as empresas particulares, as chamadas operadoras. 

Atualmente, o Sistema de Saúde Suplementar é regulado por três órgãos diferentes:

  • Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS);
  • Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa);
  • Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência (SBDC).

Os agentes desse mercado

As operadoras de saúde são os principais atores dentro desse mercado, regularizadas pela ANS, com a tarefa de administrar e disponibilizar os planos.

Com isso, a operadora monta esses planos, vende e garante seu funcionamento. Além disso, elas são responsáveis por definir em quais clínicas, hospitais e laboratórios os clientes podem realizar procedimentos e como cada plano funciona, a partir de suas características.

Existem diversos tipos de operadoras, com diferentes modalidades de atuação. Essa definição foi feita em 2000 pela ANS, sendo a modalidade "Seguradora Especializada em Saúde" acrescentada no ano seguinte. Veja a seguir cada classificação:

  • Administradora: contrata e administra os planos de saúde financiados por outras operadoras;
  • Autogestão: quando uma empresa cria e administra o próprio plano de saúde e não pode comercializá-lo para terceiros;
  • Cooperativa Médica: uma sociedade sem fins lucrativos de um grupo de médicos que se une para prestar serviços;
  • Cooperativa Odontológica: uma sociedade sem fins lucrativos de um grupo de profissionais de odontologia que se une para prestar serviços;
  • Filantropia: prestação de serviço de saúde sem fins lucrativos certificado pelo Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS);
  • Medicina de Grupo: empresas de planos de saúde com rede própria ou credenciada;
  • Odontologia de Grupo: empresas que atuam exclusivamente com planos odontológicos, com rede própria ou credenciada;
  • Seguradora Especializada em Saúde: sociedade com fins lucrativos que comercializa os seguros de saúde e reembolsa despesas nessa área, não possuindo rede própria.

O papel das healthtechs

O mercado das healthtechs só vem crescendo, com investimentos de US$ 430 milhões de 2014 a 2021. Só de 2018 até 2020, houve um aumento de 118% no número de startups de saúde no Brasil.

E, como informamos anteriormente, a grande maioria da cobertura de planos de saúde são para coletivos empresariais. Nesse sentido, o setor trabalhista e empresarial é um dos mais necessitados de inovações e orientações

Por isso, as healthtechs abrem caminho para facilitar e desburocratizar, criando soluções para a saúde com apoio da tecnologia. E apesar da união não ser recente, a pandemia da Covid-19 fez com que mais startups focassem nos serviços de saúde. 

Uma healthtech consegue propor melhorias e automatização de serviços e processos, ajudando as partes interessadas. E o melhor: esse sistema auxilia diversos setores, como telemedicina, inteligência artificial, na gestão e relacionamento com pacientes e até mesmo na internet das coisas.

Porém, para a saúde suplementar, o nosso tema de interesse, os impactos são ainda mais evidentes.

Impacto das healthtechs na saúde suplementar

As relações entre as operadoras, prestadores de serviços e beneficiários anda desgastada. Isso ocorre por duas razões: alto custo e desempenho

O primeiro ocorre muito frequentemente, sendo uma boa fatia dos gastos das empresas. Fora que, muitas vezes, é difícil remanejar o plano pelas burocracias contratuais. Afinal, pagar a multa por rescisão pesa ainda mais no orçamento.

Além disso, manter um sistema com poucas vantagens ou que mal cobre as necessidades dos beneficiários é insustentável. Como resolver tais questões e facilitar a resolução de planos empresariais? A healthtech pode ser a resposta.

Afinal, ela consegue renovar o mercado já cansado e que precisa de inovação, oferecendo soluções inteligentes para quem precisa focar em aspectos relevantes no âmbito corporativo. Por isso, hoje, algumas healthtech têm atuado como administradoras de benefícios.

Elas são responsáveis por guiar as empresas para as melhores opções de planos empresariais e facilitar a conversa entre empresa interessada e operadora dos seguros. Além do mais, comparam alternativas de outras operadoras, na intenção de simplificar a gestão de plano de saúde empresarial.

Na prática, os impactos do modelo são diversos: intensificar o foco na prevenção de doenças, humanizar o atendimento, oferecer soluções rápidas e modernas no modelo burocrático, desafogar o sistema de saúde (privado e público) e facilitar o acesso a atendimentos de qualidade. 

Desafios no mundo das healthtechs

O primeiro grande obstáculo para manter-se competitivo é sempre a rentabilidade. Nesse sentido, as startups precisam entender e estudar a fundo suas oportunidades. 

Na prática, a população desprovida de recursos acaba usufruindo menos das soluções. Daí vem um dos maiores desafios: ampliar o acesso à saúde, aumentando o volume de atendimentos e mantendo a rentabilidade. Afinal, o empreendimento precisa arcar com tributos, às vezes excessivos para projetos inovadores.

No fim, ter uma legislação que ampara os trabalhos também é uma grande necessidade. No Brasil, os avanços nesse sentido ainda não acompanham o crescimento do setor. Por exemplo, aqui, a telemedicina foi regulamentada apenas em 2020, evidenciando como a legislação ainda precisa avançar no setor.

O papel da Pipo Saúde

Com a missão de guiar as pessoas para sua melhor saúde, a Pipo entende o contexto de necessidade de cada empresa. Assim, nosso foco é auxiliá-las de maneira proativa, por meio do departamento de RH, na escolha dos melhores planos de saúde, sempre baseado em dados e de maneira individualizada.

Tudo isso é feito através da centralização em uma plataforma que centraliza toda operação e gestão dos benefícios. Dessa forma é possível solucionar questões burocráticas como a contração e/ou manutenção de benefícios. Além disso, os beneficiários têm acesso exclusivo à um canal para conversar e tirar dúvidas com o Time de Saúde.

A Pipo é vista como uma parceira de saúde de escolha das empresas. Oferecemos informação, tecnologia, saúde de maneira descomplicada e acessível e uma experiência incrível para os membros, de forma que cada um consiga perceber o nosso valor, nos vejam como especialistas e consigam confiar na nossa gestão de saúde.

Tudo isso é fundamental para que possamos impactar de forma positiva a saúde suplementar e, assim, levar bem-estar para cada vez mais brasileiros.

E se você quer saber como a Pipo já ajudou um unicórnio brasileiro a poupar mais de R$ 2,7 milhões com reajuste no plano de saúde empresarial, baixe agora o nosso e-book!

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