Principais alavancas de redução do reajuste do plano de saúde empresarial

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Pipo Saúde

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Publicado em

4/12/24

É comum que as empresas comecem a se preocupar com o reajuste do plano de saúde empresarial quando a data do aniversário da apólice se aproxima. 

No entanto, é essencial entender que essa abordagem pode limitar as opções de atuação, afinal, o ideal é que as empresas iniciem ações focadas na redução do reajuste já no ato da assinatura do contrato.

Isso ocorre porque a melhor forma de prevenir um reajuste do plano de saúde alto é atuar de maneira estratégica, com previsibilidade e planejamento. 

Para isso, é fundamental trabalhar ativamente programas e ações de saúde preventiva ao longo de todo o ano, promovendo um impacto positivo tanto na saúde dos colaboradores quanto nos custos associados.

Também é importante destacar o papel da corretora nesse processo. 

Uma corretora bem alinhada deve ser capaz de proporcionar o acompanhamento contínuo do uso do plano de saúde, oferecendo informações claras e acessíveis ao longo dos meses. 

Essa parceria garante que você tenha visibilidade sobre o comportamento do plano e possa ajustar estratégias quando necessário.

Ao estabelecer uma rotina de acompanhamento e análise, sua empresa ganha tempo e espaço para agir de forma proativa, evitando surpresas desagradáveis e se preparando para enfrentar os reajustes com mais controle e segurança.

Por isso, é essencial entender quais são as principais alavancas de redução do reajuste do plano de saúde empresarial. 

Neste post, vamos explorar estratégias práticas que ajudam sua empresa a ter mais controle sobre os custos e a garantir uma gestão eficiente e sustentável do benefício.

#01 Alavancas de longo prazo para redução do reajuste do plano de saúde empresarial 

1. Gestão de saúde populacional

A verdade é que a melhor forma de prevenir um alto reajuste do plano de saúde empresarial  é ter uma gestão de saúde próxima, que incentiva a saúde e realiza programas e ações para controlar os principais riscos da sua população. 

Por isso, o primeiro passo é mapear a saúde das pessoas colaboradoras para entender onde está o maior risco.

Por exemplo, se você tem uma população que passa o dia sentada, se alimenta mal e está ansiosa, incentivar a prática de atividade física pode ter bons resultados no geral.

E aqui, mais uma vez, você deve contar com a sua corretora. É importante que ela:

  • Ofereça um time concierge para dúvidas e direcionamentos:
    a. Uma boa corretora de saúde deve ter um time de atendimento preparado para tirar e direcionar todas as dúvidas quanto à utilização do benefício, como reembolso, rede credenciada, entre outros.
  • Ofereça uma área para membros:
    b. Uma boa corretora oferece uma área que reúne, em um só lugar, todas as informações que os colaboradores precisam para utilizar bem o plano de saúde - dados de carteirinha, consulta de rede credenciada, indicação de profissionais, orientação de reembolso e mais. Com esse suporte, é esperado que o impacto de má utilização no plano de saúde seja cada vez menor.

#02 Alavancas de curto prazo para reduzir o reajuste do plano de saúde corporativo

Se você não conseguiu trabalhar a saúde de forma preventiva este ano e recebeu uma carta de reajuste acima do esperado, existem algumas ferramentas que podem ser utilizadas para reduzir o impacto do reajuste e aliviar o orçamento do RH. 

São elas:

1. Aumento ou introdução da coparticipação

A coparticipação no plano de saúde é uma modalidade em que o beneficiário paga um valor extra quando ele utiliza os serviços oferecidos pelo plano. O valor custeado varia de acordo com o procedimento e tem uma porcentagem fixa pré-definida pela empresa junto à operadora de saúde.

Em resumo, é quando a empresa racha a conta do plano de saúde com o colaborador.

A coparticipação também é muito usada como uma ferramenta de controle do uso do plano de saúde e sua oferta cresceu nos últimos anos, como mostra a terceira edição da Pesquisa de Benefícios de Saúde e Bem-estar da Pipo Saúde. 

O índice de empresas que dividem a conta com o colaborador passou de 40% para 54% em 2024.

2. Mudança de elegibilidade de planos por cargo

É comum falarmos sobre o upgrade de plano de saúde, que é uma melhoria no serviço oferecido, mas é importante reforçar que também existe a possibilidade do downgrade como alternativa no reajuste.

O downgrade nada mais é que uma diminuição no serviço e, consequentemente, um custo mais baixo. No entanto, essa alternativa precisa ser bem estudada para que não gere uma experiência negativa para as pessoas colaboradoras. 

Geralmente, opta-se pelo downgrade quando se tem dados de que uma porcentagem pequena das pessoas colaboradoras tem usado um determinado serviço ou quando a diminuição de cobertura não teria impacto significativo no dia a dia delas.

Importante ressaltar que o downgrade só é permitido por meio de negociações diretas com a operadora de saúde, uma vez que esse movimento pode prejudicar a saúde do contrato pois representa um impacto financeiro negativo no prêmio.

3. Aporte financeiro

Muitas vezes a sinistralidade é puxada para cima por um evento pontual de saúde. Casos críticos têm um custo elevado para a operadora e, posteriormente, essa conta será repassada para a sua empresa.

 É possível, então, negociar um aporte financeiro junto à operadora de saúde para cobrir aqueles gastos específicos. 

Pense nele como um adiantamento de uma parcela dos gastos futuros. Dessa forma a operadora de saúde consegue eliminar aquele custo pontual do cálculo de sinistralidade e, consequentemente, do impacto no índice de reajuste.

Vale reforçar que essa alternativa nem sempre é aceita pelas operadoras - é preciso entender caso a caso.

4. Aumento do período de contrato

Uma alternativa bastante utilizada nas negociações de reajuste nas operadoras é a extensão do período de contrato. Geralmente a operadora oferece aumentar por 12 ou 24 meses o contrato, como forma de garantia de que assim ela consiga dissipar os gastos excedentes pelos próximos meses.

Caso uma empresa opte por sair antes desse período, existe aplicação de multa contratual.

5. Troca de operadora

Por último, é possível avaliar alternativas e considerar a troca de operadora de saúde. 

É importante levar em consideração que uma mudança de plano de saúde tem grandes impactos, seja nos processos internos, no orçamento do RH e, principalmente, nas pessoas colaboradoras.

Saiba que a operadora de saúde também remunera o corretor por novos contratos, então, muitos corretores têm o incentivo de apoiar uma troca de operadora sem se ater aos desafios que serão encarados pela empresa. 

A troca pode ser boa, mas ela deve ser feita com todas as informações disponíveis e seus impactos, bons e ruins, bem analisados.

Conclusões possíveis

Chegando ao fim do conteúdo de hoje, é importante manter sempre no radar a importância de um planejamento estratégico, das ações preventivas e parcerias confiáveis.

Por isso, tenha sempre em mente que controlar o reajuste do plano de saúde empresarial é um desafio constante, mas, como vimos, existem diversas alavancas que podem ajudar sua empresa a lidar com esse cenário de forma estratégica e eficiente. 

Desde a implementação de programas preventivos de saúde até a análise de alternativas como coparticipação, mudanças na elegibilidade de planos e negociações diretas com operadoras, cada ação contribui para uma gestão mais equilibrada e sustentável dos custos.

O sucesso dessas iniciativas depende, acima de tudo, de planejamento e proatividade. 

Não esperar a carta de reajuste para agir, mas sim incorporar uma rotina de acompanhamento e gestão contínua, é a chave para mitigar surpresas e garantir que o plano de saúde seja um benefício valorizado pelos colaboradores e alinhado às metas financeiras da empresa.

Além disso, contar com uma corretora de saúde que atue como parceira estratégica é essencial. 

Ela deve oferecer suporte, dados claros e soluções personalizadas para as necessidades da sua empresa, ajudando a tomar decisões informadas e a negociar condições vantajosas.

Com as estratégias certas e o apoio adequado, sua empresa pode transformar a gestão do plano de saúde em uma vantagem competitiva, protegendo o orçamento do RH e promovendo o bem-estar de todos.

Se precisar de ajuda para gastar menos com reajuste do plano de saúde empresarial, conte com a Pipo! Somos a corretora de benefícios de saúde que simplifica a gestão para o RH das empresas e proporciona uma experiência personalizada e próxima às pessoas colaboradoras. 

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