Se você precisa contratar um plano de saúde empresarial pela primeira vez e não sabe por onde começar, você está no lugar certo.
Nós entendemos que fazer essa escolha não é uma tarefa fácil. Afinal, existem muitas opções e você precisa encontrar o plano com melhor custo-benefício e que atenda as necessidades dos colaboradores, sem prejudicar o financeiro da empresa.
A boa notícia é que a Pipo pode, e vai, ajudar você nessa missão. Vamos lá?
Neste artigo, você encontra:
- O que é um plano de saúde empresarial?
- O primeiro passo é entender o contexto
- O que mais levar em consideração?
- Principais perguntas sobre o plano de saúde para empresas
- Quais são as vantagens de oferecer um convênio médico corporativo como benefício?
- Por que o plano de saúde empresarial é mais barato que o individual?
- Como funciona o plano de saúde empresarial para PJ?
- Com quem comprar o plano de saúde empresarial?
O que é um plano de saúde empresarial?
O plano de saúde empresarial é um convênio médico destinado às pessoas contratadas por uma empresa. A ideia é facilitar o acesso a determinados procedimentos de saúde por meio da contratação de uma rede credenciada ou própria.
De modo geral, o funcionamento é simples: a operadora do plano de saúde disponibiliza uma rede de serviços com profissionais, clínicas, laboratórios e hospitais, e cobra uma mensalidade para utilização.
O benefício — que também pode incluir familiares dos funcionários, trabalhadores temporários e até mesmo colaboradores aposentados — é regulamentado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Por ser um serviço que acolhe vários clientes ao mesmo tempo, o plano empresarial pode apresentar alguns benefícios para as empresas e funcionários, como um preço menor na mensalidade, descontos em medicamentos e maior cobertura.
A empresa é obrigada a oferecer um plano de saúde?
Não. Os planos de saúde empresariais são benefícios opcionais. Geralmente, empregadores optam por oferecê-lo como forma de atrair e reter talentos, e para promover a saúde das pessoas contratadas e de suas famílias.
Assim, é uma escolha estratégica que favorece o bem-estar de quem trabalha, podendo impactar positivamente na sua produtividade e em seu nível de satisfação com a empresa.
É interessante ressaltar também que as pessoas da empresa podem optar por não contratar o serviço se já tiverem um convênio individual.
Porém, quando o benefício é oferecido e aceito, organização e profissionais devem dar atenção à Lei dos Planos de Saúde ou Lei n° 9.656/98, para conhecer todas as regras a serem seguidas pelas operadoras e compreender seus direitos e deveres.
O primeiro passo é entender o contexto
A primeira pergunta que precisa ser respondida quando o assunto é a contratação de um produto de assistência médica e hospitalar é: quem vai usar o plano de saúde?
É fundamental conhecer o perfil das pessoas que compõem os quadros da empresa para entender quais são as suas necessidades e conseguir decidir as características do produto. Caso contrário, o plano de saúde pode gerar insatisfação e problemas para todo mundo.
As principais informações que precisam ser analisadas são:
- número de colaboradores em cada faixa etária — você sabia que quanto maior é a idade do funcionário, mais alto é o preço da mensalidade do plano para ele? Isso acontece porque a operadora entende que pessoas mais velhas precisam de cuidados médicos com mais frequência;
- gênero das pessoas contratadas — existem serviços médicos que são específicos para homens e mulheres;
- estado civil, número de filhos e a idade deles — lembra que o plano de saúde também pode acolher cônjuges e familiares;
- número de pessoas com doenças crônicas — faça um levantamento do percentual de colaboradores com doenças crônicas para verificar se o plano tem suporte para as enfermidades mais comuns, como bronquite, diabetes e hipertensão. Além de verificar o número de funcionários em home care, liminares, gestantes e pessoas internadas.
O que mais levar em consideração?
Além de entender qual é o perfil de quem vai utilizar o produto, é preciso considerar o orçamento que a empresa dispõe para esse investimento.
Quanto a isso, entenda que o valor dos planos empresariais varia de acordo com uma série de fatores que impactam o custo e as características do serviço contratado.
São esses os fatores que sua organização deve levar em consideração:
Abrangência nacional x abrangência regional
O plano de saúde empresarial pode ter abrangência nacional ou abrangência regional.
A abrangência nacional significa que a pessoa beneficiária pode utilizar a rede credenciada em todo território nacional, já a regional, permite a utilização apenas na rede credenciada regionalmente.
A área de cobertura impacta diretamente no valor do plano e na utilidade do serviço aos funcionários.
Se as pessoas da empresa costumam fazer viagens a trabalho, por exemplo, um plano de saúde com abrangência nacional pode ser a melhor alternativa.
Organizações que atuam em regime home office também precisam ficar atentas à abrangência do plano. Se existem pessoas trabalhando em várias regiões do país, faz todo o sentido que a empresa contrate um plano de abrangência nacional.
Coparticipação
A coparticipação em plano de saúde é uma modalidade muito adotada e que pode tornar o benefício mais barato para o empregador.
Funciona dessa forma: a empresa banca a mensalidade do plano e a pessoa beneficiária paga uma taxa para cada serviço que utilizar por meio de desconto na folha de pagamento.
O valor da tarifa varia de acordo com:
- o procedimento (consulta, exame, cirurgia);
- o prestador de serviço (qual estabelecimento de saúde foi escolhido);
- a apólice com seguradora (documento que mostra os deveres e direitos dos envolvidos).
Além de ajudar na economia da empresa, a coparticipação também serve para incentivar as pessoas a utilizarem de forma responsável os serviços médicos. Afinal, ninguém vai querer pagar por um procedimento sem necessidade.
Contribuição
Nos planos de saúde contributários, quem recebe o benefício é responsável por pagar a mensalidade de forma integral ou parcial. Assim como acontece na coparticipação, o valor é descontado na folha de pagamento.
A grande diferença é que nos planos de saúde com coparticipação a pessoa precisa pagar uma parte dos procedimentos que aproveitou, já na contribuição o pagamento deve ser feito mesmo que nenhum serviço seja utilizado.
Sinistralidade
A sinistralidade está relacionada aos gastos que a operadora teve para atender uma determinada população.
Para calcular a taxa de sinistralidade, que ajuda a definir o reajuste do plano de saúde, a empresa compara o sinistro (custos com os beneficiários) e o prêmio (receita recebida por aquele contrato).
Portanto, a sinistralidade está diretamente relacionada com o custo do plano de saúde empresarial.
Para evitar que o plano pese no orçamento, é importante conscientizar a quem utiliza o benefício sobre o bom uso da rede credenciada e investir em um ambiente de trabalho saudável.
A Pipo Saúde pode te ajudar nisso! Os nossos membros têm acesso a uma área exclusiva e podem tirar dúvidas sobre questões relativas à saúde e o uso do plano de saúde.
Além disso, no nosso canal no Youtube tem ótimos conteúdos para quem quer entender mais sobre o universo do convênio empresarial de um jeito descomplicado.
Modalidade de inclusão
Durante a contratação de um plano de saúde para a sua empresa, você irá se deparar com dois modelos de inclusão de vidas. É importante entender suas diferenças:
Compulsório
A empresa é obrigada a incluir todos os seus colaboradores no plano de saúde. Apenas pessoas que já possuem convênio médico — seja da mesma operadora ou não — podem ficar de fora.
No compulsório, no momento da implantação, será preciso comprovar essa situação apresentando a carteirinha e boleto de pagamento do plano individual do colaborador. A grande vantagem aqui é o custo, uma vez que essa modalidade costuma ter uma cotação mais barata.
Livre adesão
Já no plano de saúde de livre adesão, a empresa não precisa incluir todos os colaboradores. Dessa forma, o benefício pode ser contratado apenas por um grupo específico e é possível permitir que os funcionários escolham se vão aderir ao convênio ou não.
Esse formato de inclusão permite mais flexibilidade e garante liberdade tanto para o empregador quanto para as pessoas da organização.
Cobertura do plano
A cobertura do plano de saúde empresarial é um fator muito importante. Afinal, é ela quem define quais procedimentos estão disponíveis para os beneficiários.
Conheça as alternativas e o que elas oferecem:
- ambulatorial: consultas médicas em clínicas ou consultórios, exames e tratamentos ambulatoriais.
- hospitalar sem obstetrícia: serviços hospitalares como atendimento ao pronto-socorro ou internações, sem garantir assistência ao parto.
- hospitalar com obstetrícia: serviços hospitalares como atendimento ao pronto-socorro ou internações, com garantia de assistência ao parto e durante 30 dias após o parto (mais comum de comercialização entre empresas);
- segmentado: alternativa que pode englobar atendimento ambulatorial, internação, cirurgia, tratamentos e obstetrícia;
- odontológico: prestação de serviços exclusiva para atendimentos odontológicos;
- teleatendimento: atendimento online para consultas, evitando deslocamento para centros de saúde da região.
Reembolso no plano de saúde empresarial
O plano de saúde empresarial pode ser contratado com ou sem opção de reembolso.
Em planos com reembolso, a pessoa beneficiária pode escolher o prestador de serviço que preferir para realizar os serviços cobertos pelo plano, mesmo que ele não seja da rede credenciada.
Nesse caso, o pagamento é feito pelo colaborador e a operadora do plano de saúde realiza o reembolso do valor em no máximo 30 dias.
Entretanto, nem sempre o valor é reembolsado de forma integral — geralmente a operadora disponibiliza uma tabela com o percentual de reembolso garantido em cada procedimento. Inclusive, essa tem sido a maior causa de aumento de sinistralidade nos últimos tempos.
A melhor solução é incentivar os funcionários a utilizarem a rede credenciada e optar pelo reembolso só quando não houver outra saída.
Reajuste do plano de saúde empresarial
A ANS autoriza as operadoras a realizarem reajustes nos planos de saúde e estabelece uma série de regras para que esse processo seja justo.
O reajuste mais comum no plano de saúde é o anual, que acontece quando o contrato completa 12 meses. Nos planos corporativos, ele varia de acordo com o número de vidas da empresa. Fica assim:
- empresas com até 29 vidas: essa organizações são reunidas em um único grupo, que é chamado de pool, e a agência determina uma taxa única de reajuste — que é calculada com base na sinistralidade do grupo;
- empresas com 30 vidas ou mais: os contratos são reajustados de acordo com as definições estabelecidas em contrato.
Além do reajuste anual, as operadoras também podem realizar o reajuste por faixa etária, que varia de acordo com a idade do beneficiário, e por sinistralidade.
Tipo de acomodação
Em caso de internação, a pessoa beneficiária recebe apoio do plano de saúde contratado. No entanto, o tipo de acomodação deve ser decidido antecipadamente.
Por isso, nós vamos te explicar a diferença entre os dois principais tipos de acomodação:
Enfermaria
É quando o quarto é dividido com outros pacientes ― geralmente duas ou três pessoas. Para evitar constrangimentos, os horários de visitas e as regras de permanência do acompanhante são menos flexíveis. Essa é, geralmente, a alternativa mais barata.
Apartamento
Apesar do nome, o apartamento é um quarto semelhante ao da enfermaria. A principal diferença é que não é preciso dividir a acomodação com outros pacientes.
Com isso, a pessoa tem acesso a um banheiro de uso exclusivo e as regras para acompanhantes são mais brandas. A privacidade tem um custo, por isso, essa alternativa custa mais.
Plano odontológico: incluir ou não?
Oferecer um plano odontológico aos funcionários pode ser um diferencial importante no recrutamento de novos talentos, retenção de colaboradores e aumento da produtividade da empresa.
Geralmente, a inclusão de serviços odontológicos é oferecida de forma facilitada e com descontos pela operadora de plano de saúde — o que torna o custo por vida nos planos odontológicos bem mais acessíveis.
De qualquer forma, é importante avaliar com cuidado o custo-benefício para fazer a escolha certa!
Carência do plano de saúde empresarial
A carência é o prazo que o beneficiário precisa aguardar para começar a utilizar determinados procedimentos do plano de saúde, como serviços de parto, cirurgia ou atendimentos de urgência.
A ANS determina o tempo máximo de espera, mas cada operadora de plano é livre para definir a sua carência, desde que respeite o que foi estabelecido pela legislação. Portanto, essa é mais um ponto que precisa ser avaliado na durante o processo de contratação de um plano de saúde para a sua empresa.
Vale destacar que, de modo geral, a carência para utilizar serviços de urgência e emergência é de 24 horas.
Seguro de saúde ou plano de saúde?
O seguro de saúde e o plano de saúde servem para garantir a cobertura de assistências médicas e hospitalares aos seus clientes. No entanto, existem algumas diferenças na prestação desses serviços.
Por exemplo, com o seguro de saúde as pessoas podem consultar as instituições e médicos que preferirem. O plano de saúde disponibiliza uma rede própria ou credenciada para oferecer o atendimento.
No seguro, o reembolso é garantido em todo o país, desde que não ultrapasse o valor limite estipulado em contrato. Já no plano de saúde, como vimos, a possibilidade do reembolso existe quando a pessoa for atendida fora da rede credenciada.
Além disso, os planos de saúde são oferecidos por operadoras e não por seguradas — como é o caso dos seguros de saúde.
Principais perguntas sobre o plano de saúde para empresas
Ainda está com dúvidas? Não se preocupe. Nós sabemos que o assunto é complexo e separamos as principais perguntas sobre planos de saúde empresarial para esclarecer tudo para você.
Medicina ocupacional substitui plano de saúde?
Não. A medicina ocupacional e o convênio médico empresarial são serviços complementares, que colaboram muito para o bem-estar dos funcionários.
A medicina ocupacional trabalha de forma preventiva, ajudando no tratamento e na identificação de possíveis riscos à saúde das pessoas.
Quando ela está sendo bem executada, as pessoas sentem menos necessidade de serem atendidas pela rede credenciada e isso reduz o valor do plano de saúde corporativo.
Qual o mínimo de colaboradores para contratar?
Ter planos de saúde não é uma exclusividade para grandes empresas. Tendo a partir de dois colaboradores já é possível contratar planos para pequenas e médias empresas.
Apesar de existirem operadoras que não aceitam este perfil, muitas outras aceitam pessoas jurídicas e até mesmo MEI.
É possível acompanhar o uso do plano de saúde?
Depende. Pequenas e médias empresas não têm acesso aos dados de sinistralidade, ou seja, a possibilidade não existe para as que têm menos de 100 ou 200 vidas; um número que varia de acordo com a classificação da operadora.
Isso acontece porque o valor da sinistralidade é calculado para o grupo de empresa, ou seja, com base no que todas as empresas daquela faixa gastaram.
Já empresas com mais de 100 ou 200 vidas (faixa que varia de acordo com a operadora) ficam fora do pool e podem acompanhar o valor da sinistralidade do seu plano. Nesse caso, a corretora de saúde é responsável por entrar em contato com a operadora do plano e solicitar esses dados periodicamente.
Acompanhar o uso dos planos de saúde é algo muito interessante para entender se os colaboradores estão utilizando bem o benefício e agir de forma preventiva caso isso não esteja acontecendo.
Afinal de contas, a frequência e a forma que os funcionários utilizam o plano influencia diretamente a sinistralidade e o valor que a empresa precisa pagar para a operadora de saúde.
A empresa pode ter dedução de impostos?
Sim. Além de todos os benefícios para o bem-estar e a produtividade da empresa, a contratação do plano de saúde também pode ajudar a reduzir a carga tributária.
Isso acontece por meio de incentivos fiscais do governo e, para as pessoas da empresa, ocorre através da dedução do valor pago no Imposto de Renda de Pessoa Física.
É possível fazer upgrade de plano depois da contratação?
Se a empresa contratou um plano, mas quer melhorar a categoria do benefício e manter o acordo empresarial, pode ser possível fazer um upgrade.
Para isso, no entanto, é necessário que o contrato tenha as opções disponíveis para a mudança e quais são as regras para que ela seja realizada.
Em alguns casos, o contrato não permite a realização do upgrade e outros determinam que ele só pode acontecer após 12 meses. É necessário verificar o documento com atenção.
Dependente tem carência no plano de saúde empresarial?
Depende. Se o funcionário demorar a solicitar a inclusão de dependentes, pode ocasionar o período de carência, ou seja, fazer com que essas pessoas precisem aguardar um tempo para começar a aproveitar a cobertura integral do plano.
Caso a solicitação seja feita nos primeiros 30 dias a partir da assinatura do contrato do plano empresarial, a carência não vai existir.
Como é feita a renovação do plano de saúde empresarial?
A renovação do plano de saúde ocorre de forma automática ao fim do contrato vigente, sem que qualquer taxa seja cobrada para isso. Ou seja, o plano só deixa de valer se houver suspensão por inadimplência ou cancelamento do serviço.
É possível fazer portabilidade de plano?
Sim, o beneficiário de qualquer tipo de convênio, inclusive o empresarial, pode solicitar a troca de plano de saúde. E o melhor: a portabilidade permite a mudança de plano sem a necessidade de cumprir um novo período de carência.
Para isso, é preciso respeitar as regras estabelecidas pela Resolução Normativa nº 438. Veja quais são os principais critérios para solicitar a portabilidade:
- estar em dia com as mensalidades;
- respeitar o período mínimo de permanência (2 anos para quem pede a 1ª portabilidade e 1 ano para quem solicita a 2ª ou demais portabilidades);
- que a troca seja para um plano que tenha o valor igual ou inferior ao plano de origem;
- manter o vínculo com o plano atual.
Como cancelar com o plano de saúde empresarial?
A RN 412 determina as normas para o cancelamento de todos os tipos de planos de saúde. Nos planos de saúde empresariais, caso a pessoa decida que não quer mais utilizar o plano, a empresa é a responsável por entrar em contato com a operadora para cancelar o serviço.
O prazo para conclusão do processo de cancelamento é de 30 dias. Se a organização não solicitar a exclusão dentro desse período, a pessoa beneficiária pode entrar em contato direto com a operadora de saúde para fazer isso.
O cancelamento do contrato também pode acontecer por interesse da operadora de saúde. Caso a empresa não realize os pagamentos corretamente, por exemplo, é possível que a operadora cancele o plano corporativo.
O que é downgrade de convênio médico empresarial?
Como vimos, o upgrade de plano de saúde é quando o beneficiário de um serviço inferior migra para um serviço superior dentro do mesmo contrato. Já o downgrade é quando o oposto acontece, ou seja, a pessoa decide ir para um plano mais simples.
Os dois processos são previstos na legislação, mas é necessário verificar quais são as regras e possibilidades de cada operadora.
O que é rol mínimo?
O ROL mínimo é uma lista de procedimentos que inclui exames, cirurgias e consultas que o plano de saúde é obrigado a cobrir. Essa listagem de serviços é determinada pela ANS (Agência Nacional de Saúde) e pode ser consultada no site da instituição.
Quais são as vantagens de oferecer um convênio médico corporativo como benefício?
Você sabia que diversos estudos apontam o plano de saúde empresarial como o benefício mais querido entre os brasileiros? Segundo uma pesquisa feita pela Catho, assistência médica é um benefício almejado por 74,6% dos profissionais.
Oferecer o convênio médico como benefício corporativo sempre foi importante, mas ganhou ainda mais relevância desde a pandemia de Covid-19. Um episódio que aumentou a preocupação com a saúde, inclusive com a saúde mental, e em ter recursos para conseguir acesso a atendimentos diversos.
Confira as principais vantagens:
Melhoria da taxa de presença
Contar com pessoas mais saudáveis e motivadas têm inúmeras vantagens para as empresas, inclusive em relação à redução da taxa de absenteísmo.
Vale lembrar que atrasos e ausências nem sempre são motivados por falta de compromisso com o trabalho. Diferente disso, por vezes, doenças e outras questões de saúde é que motivam as faltas.
O plano de saúde empresarial favorece a prevenção de doenças e seu tratamento mais ágil, aumentando as taxas de presença. Algo que impacta positivamente a produtividade, o cumprimento de prazos e metas.
Aumento da produtividade
Aliás, vale a pena explicar que o aumento da produtividade também tem a ver com a melhoria da qualidade de vida, graças ao acesso aos serviços do plano de saúde empresarial, e ao sentimento de ser valorizado pela empresa.
Pessoas nessas condições tendem a executar melhor os seus trabalhos porque falamos de um conjunto de fatores que eleva o moral, a satisfação e reduz o estresse.
Melhora do clima organizacional
A qualidade do clima organizacional interfere diretamente no ambiente de trabalho e no bem-estar das pessoas colaboradoras.
Isso porque o acesso ao plano de saúde empresarial permite o cuidado com a saúde do corpo e da mente, além de gerar o já mencionado senso de valorização. Tudo isso contribui para tornar o clima mais agradável.
Garantia de segurança para o trabalhador
Quando a empresa oferece um plano de saúde, sobretudo quando esse se estende a dependentes, as pessoas se sentem mais seguras e tranquilas porque sabem que vão ter acesso garantido aos serviços de saúde quando necessário.
Isso as permite cuidar melhor de si e manter a sua família igualmente saudável, afastando eventuais preocupações que tirem o foco do trabalho.
Atração e retenção de talentos
Embora não seja um benefício obrigatório, a oferta de um plano de saúde empresarial é um diferencial competitivo para a atração e retenção de talentos.
Isso se aplica de forma ainda mais significativa quando há uma boa gestão dos benefícios de saúde, permitindo que as pessoas beneficiadas tenham acesso a serviços que se adequem às suas demandas.
Falamos de algo que fortalece a marca empregadora, atraindo bons profissionais e incentivando os atuais funcionários a continuarem na organização.
Assistência em casos de acidente de trabalho
Doenças ocupacionais e acidentes de trabalho acontecem e, no segundo caso, a empresa precisa oferecer algum tipo de assistência.
Com um bom plano de saúde empresarial, a pessoa que se acidentou é devidamente assistida, melhorando suas chances de retornar às suas funções mais rapidamente e sem vontade de deixar a empresa por falta de apoio e cuidado.
Prevenção e previsibilidade
Um plano de saúde empresarial não existe apenas para garantir acesso ao tratamento de doenças, mas também para prevenir problemas de saúde.
Isso amplia o bem-estar das pessoas da organização, além de evitar faltas e afastamentos prolongados.
Redução dos impostos
Por fim, conforme mencionamos, a contratação de plano de saúde pode resultar em redução da carga tributária graças aos incentivos fiscais oferecidos pelo governo.
Por que o plano de saúde empresarial é mais barato que o individual?
O plano empresarial é cerca de 40% mais barato porque é adquirido em maior escala e isso faz com que os custos sejam diluídos entre um grupo maior de pessoas.
Apenas para deixar a ideia mais clara, basta pensar em produtos que têm desconto no preço à medida que o volume de compra é maior.
Vale dizer, um dos motivos que faz com que as pessoas busquem empresas que ofereçam planos de saúde é a redução dos custos. A diferença se aplica mesmo quando quem se beneficia precisa fazer o pagamento integral das mensalidades.
Como funciona o plano de saúde empresarial para PJ?
Caso a empresa contrate pessoas jurídicas como prestadoras de serviço, a chamada pejotização, pode fazer a contratação de um plano de saúde empresarial desde que conheça as regras:
- a pessoa que atua como PJ precisa ter mais de seis meses de abertura de CNPJ;
- algumas seguradoras não aceitam a inclusão de MEI no plano de saúde empresarial;
- algumas operadoras aceitam apenas uma porcentagem de vidas como PJ, ou seja, não permitem que todas as pessoas beneficiárias sejam contratadas por esse regime;
- algumas operadoras exigem contrato de prestação de serviço para PJs para que essas pessoas sejam reconhecidas como beneficiárias do plano empresarial;
- empresas com menos de 29 vidas enfrentam restrições mais rígidas para inclusão de PJs no plano de saúde.
Com quem comprar o plano de saúde empresarial?
Agora que você já deu os primeiros passos e sabe quais critérios avaliar na hora de contratar um plano de saúde empresarial pela primeira vez, você só precisa de um parceiro que te ajude nesse processo.
A Pipo Saúde está aqui para otimizar a sua busca e facilitar a gestão de benefícios. Muito mais do que uma corretora, somos um parceiro estratégico do seu RH e, juntos, podemos elevar a sua saúde corporativa para outro nível.
Nós conectamos a sua empresa a diversos planos de saúde e ajudamos você, com base em dados e tecnologia, a escolher a melhor opção para a sua empresa. Tudo de forma segura e eficiente.
Esse processo também é feito para gerar economia com o plano de saúde empresarial na hora do reajuste. Analisamos as particularidades da sua organização para entender a taxa de sinistralidade.
Uma taxa baixa, por exemplo, nos dá poder de negociação junto à operadora porque nos permite mostrar que as pessoas da empresa não ultrapassam a linha de equilíbrio no uso do plano.
Já uma taxa elevada, embora desafiadora, ainda pode nos indicar o caminho para entender os motivos e reduzir a perspectiva de gastos com pacientes críticos. O que também favorece a redução do reajuste.
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