Conceitos básicos sobre como funciona o reajuste de plano de saúde empresarial

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Pipo Saúde

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26/11/24

Conceitos básicos sobre como funciona o reajuste de plano de saúde empresarial

Se tem um desafio que a grande maioria dos times de recursos humanos têm em comum é o reajuste do plano de saúde. Da contratação, às letras miúdas aos dados de utilização, o RH precisa entender todo o processo.

E, compreender  como funciona o reajuste de plano de saúde empresarial no detalhe, é o primeiro passo.

Isso é importante, inclusive, para ter mais ferramentas na hora de encontrar formas de reduzir o custo de saúde da empresa. A atenção com as finanças não é uma questão menor, já que o investimento com a oferta de um plano de saúde é alto, figurando como o segundo maior gasto do orçamento das empresas. 

No entanto, dinheiro gasto com saúde é investimento a longo prazo e as empresas sabem disso. 

Não é à toa que tanto as melhores corretoras de saúde como 70% dos RHs do Brasil consideram o plano de saúde como o benefício de maior relevância, segundo relatório da Pesquisa de Benefícios de Saúde e Bem-estar 2024 da Pipo. 

Em linhas gerais, para entender como funciona o reajuste de plano de saúde empresarial, é preciso entender que o custo do plano é um reflexo da saúde da população e da sua taxa de utilização

Se as pessoas colaboradoras de uma empresa não conhecem as melhores práticas de utilização do plano, o RH não tem visibilidade da evolução da sinistralidade ao longo do ano e não existe um trabalho ativo e preventivo de saúde, depois dos 12 meses, a conta chega. 

Por isso, é preciso ficar de olho para se programar e evitar possíveis surpresas desagradáveis no reajuste. Mas, que tal a gente entrar nos detalhes do funcionamento dos custos do plano de saúde da sua empresa? 

Segue com a Pipo!

#01 O básico sobre custos de como funciona o reajuste de plano de saúde empresarial

Vamos lá, se alguém quer entender como funciona o reajuste de plano de saúde empresarial, precisa voltar ao básico. 

E voltar ao básico, quando o assunto é o reajuste em si, é entender como funcionam os custos do plano de saúde empresarial. 

Pode até parecer um pouco complicado no começo, mas é importante para garantir que você, junto à sua corretora de saúde, possa negociar um melhor reajuste no aniversário do contrato. 

Antes de mais nada, é preciso entender que existem dois tipos de contratação de planos de saúde: 

→ MODELO PRÉ-PAGAMENTO 

A empresa contrata o plano de saúde com uma mensalidade fixa (prêmio). Neste modelo, no aniversário do contrato, 12 meses depois, é realizado um reajuste para equilibrar as contas gastas pela operadora de saúde. 

→ MODELO PÓS-PAGAMENTO 

A empresa paga mensalmente apenas pelos serviços utilizados pelos beneficiários, sem mensalidade fixa (prêmio), apenas um acréscimo referente ao administrativo da operadora.  Nesta modalidade não há reajuste ao fim dos 12 meses. 

O modelo de pré-pagamento é mais seguro para as empresas porque permite ao time de RH se planejar ao longo do ano e ter visibilidade dos gastos, dando mais tempo de ação para equilibrar as contas, além de passar grandes riscos e volatilidade de caixa para a operadora de saúde. 

#02 Formas do reajuste do plano de saúde

Entender as formas de reajuste dos planos de saúde empresariais é essencial para os times de RH que buscam otimizar os custos e manter um bom equilíbrio financeiro para a empresa. 

Essa etapa envolve conhecer os fatores que influenciam diretamente o reajuste, como a inflação médica e a sinistralidade, e, com isso, negociar melhores condições com as operadoras. 

Vamos explorar esses conceitos para ajudar você a navegar nesse processo de forma estratégica e eficiente.

→ REAJUSTE PELA INFLAÇÃO MÉDICA: quando o uso do plano de saúde está abaixo do limite contratual acordado, o reajuste é feito apenas em cima do índice de inflação médica. 

→ REAJUSTE POR SINISTRALIDADE: quando o uso do plano de saúde fica acima do limite saudável contratado, o reajuste leva em consideração a inflação médica + os gastos excedidos pela operadora.

Se você ainda não está por dentro deste conceitos, não se preocupe. Nós te ajudamos!

Entremos nos detalhes de cada tipo pra você compreender como funciona o reajuste de plano de saúde empresarial nesses dois casos e garantir que os seus custos permaneçam alinhados ao orçamento da sua empresa, sem comprometer o bem-estar das pessoas colaboradoras. 

Siga com a leitura, e se precisar de ajuda, conte com a expertise da Pipo!

#03 Inflação médica ou VCMH: o que é? 

Como todos os serviços, na saúde também existe a inflação, mas aqui a chamamos de VCMH, Variação do Custo Médico Hospitalar. 

Esse índice é calculado pelo IESS, Instituto de Estudos de Saúde Suplementar, e considera o custo e a frequência de utilização e variações dos principais serviços de saúde, como consultas, exames, tratamentos, internações e etc, dos últimos 12 meses. 

É importante ressaltar que em contratos de planos de saúde, a inflação médica é um fator obrigatório no reajuste de qualquer apólice. 

Benefícios do reajuste pela inflação médica

  • Menor impacto financeiro: como o reajuste não inclui custos adicionais devido a sinistralidade alta, ele geralmente representa um aumento mais controlado.
  • Facilidade de negociação: empresas que conseguem manter a sinistralidade em níveis saudáveis têm maior poder de negociação com as operadoras de saúde, podendo até mesmo buscar reduções no índice final aplicado.

Esse modelo reforça a importância de iniciativas que promovam o uso consciente do plano de saúde, como programas de saúde preventiva e campanhas de orientação para os colaboradores.

#4 O que é a sinistralidade e como ela é calculada? 

Ir a fundo no elemento sinistralidade é uma das atitudes mais importantes para quem quer realmente entender como funciona o reajuste de plano de saúde empresarial.

Aqui, a questão é a seguinte: qualquer evento de utilização do plano de saúde, seja para uma consulta eletiva ou a realização de um exame, por exemplo, gera um custo para a operadora de saúde

Esse custo gerado é chamado de sinistro. Para determinar se o uso do plano de saúde está dentro ou fora do esperado, é utilizado o conceito de sinistralidade

A sinistralidade é definida pela relação entre o custo gerado pelas ações das pessoas colaboradoras durante o ano e o valor que a operadora de saúde recebe da sua empresa pelo plano contratado, conhecido como prêmio. 

O cálculo da sinistralidade, então, é bem simples: 

Por exemplo, se a sua empresa pagou R$100.000 à operadora de saúde e o gasto com o plano de saúde foi de R$150.000, a sinistralidade da sua empresa é de 150%. 

Empresas que estão com a sinistralidade dentro do patamar acordado recebem de reajuste apenas a inflação médica, ou abaixo, caso consigam uma boa negociação de acordo com a saúde de sua população. 

Já as empresas que excedem esse valor, recebem um reajuste mais alto para equilibrar as contas. Aqui, por mais que você entenda como funciona o reajuste de plano de saúde empresarial

Se você está se perguntando como saber qual é o patamar saudável acordado, ele é chamado de break-even e é delimitado no ato de contratação do plano de saúde.

Entendendo o break-even de contrato 

Agora que você já sabe o que é sinistralidade, é importante também esclarecer o conceito de break-even, afinal, eles andam lado a lado na compreensão mais ampla de como funciona o reajuste de plano de saúde empresarial. 

Break-even de contrato é o ponto de equilíbrio acordado entre operadora de saúde e a sua empresa durante a etapa de contratação do plano de saúde. Ele define o limite saudável de utilização do plano de saúde, um teto máximo de gastos. 

No geral, as operadoras optam por um índice padrão de 70%, mas vale reforçar que esse valor pode variar, para mais ou para menos, de acordo com a negociação. 

Para facilitar, vamos voltar ao exemplo anterior: se o valor pago pela empresa pelo plano foi de R$ 100.000 e o limite contratual estabelecido foi 70% deste valor, a operadora espera ter, no limite, R$ 70.000 de gasto com aquela população. 

O raciocínio é simples: se o valor gasto foi maior que o acordado, o índice de reajuste também deverá ser maior.

Conclusões de hoje

Aqui vimos o básico do que incide sobre o reajuste dos planos de saúde empresariais, abordando os principais fatores que impactam diretamente os custos e a gestão desse benefício tão estratégico. 

Conceitos como sinistralidade, break-even, inflação médica e os modelos de contratação (pré e pós-pagamento) foram detalhados para oferecer uma visão inicial clara e prática sobre o tema. Veja um resumo do que foi coberto hj aqui:

Aqui está o que foi coberto neste blog post:

Vimos como gerenciar os custos do plano de saúde exige estratégias como incentivar o uso consciente do benefício, implementar programas de saúde preventiva e acompanhar a sinistralidade para negociar melhores condições com as operadoras.

Mostramos como os reajustes podem ocorrer por inflação médica, obrigatória em todos os contratos e baseada no índice VCMH, ou por sinistralidade, quando o uso do plano excede os limites saudáveis e inclui custos adicionais.

Apresentamos conceitos como sinistralidade, que mede a relação entre o uso do plano e o valor pago, e o break-even, que define o limite de gastos acordado, são fundamentais para uma gestão eficiente.

Compreender todos esses fundamentos é essencial para que as empresas tenham mais controle financeiro, evitem surpresas no momento do reajuste e consigam negociar melhores condições com as operadoras. 

Além disso, investir em programas de saúde preventiva e no uso consciente do plano são medidas que ajudam a manter a sinistralidade em níveis saudáveis, beneficiando tanto a empresa quanto os colaboradores.

Ainda que este guia traga os conceitos fundamentais, a gestão de planos de saúde exige acompanhamento constante e soluções estratégicas. 

Se precisar de apoio especializado para ir além, conte com a expertise da Pipo. Estamos aqui para ajudar sua empresa a equilibrar o cuidado com as pessoas e a saúde financeira da sua empresa.

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